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Nova política do YouTube quer desmonetizar conteúdo de baixa qualidade para crianças

Plataforma está tornando mais difícil a monetização para vídeos que incentivem o consumo

O YouTube publicou na segunda-feira (25) políticas atualizadas com foco em canais com vídeos “feitos para crianças”. Agora, eles precisarão obedecer a um conjunto mais rígido de diretrizes se quiserem permanecer no Programa de Parcerias do YouTube (YPP).


Segundo o The Verge, o objetivo do YouTube é desencorajar os criadores de conteúdo infantil de divulgarem o que a plataforma descreve como peças “fortemente comerciais ou promocionais” ou que incentivem “comportamentos ou atitudes negativas”. Assim, se um canal violar esses indicativos, o YouTube pode suspendê-lo do YPP, enquanto qualquer vídeo que infrinja as regras perderá anunciantes.


No blog oficial, James Beser, diretor de Gestão de Produtos, Crianças e Família, escreveu que a empresa tem “políticas claras que proíbem conteúdo que explore ou coloque em risco menores no YouTube”. Beser pontua ainda que, só no segundo trimestre de 2021, foram removidos mais de 1,8 milhão de vídeos por violações das políticas de segurança infantil.


O The Verge destaca que, com a atualização das diretrizes, muitos conteúdos podem ser impactados, incluindo um dos maiores canais infantis do YouTube: o “Ryan’s World”. Ryan Kaji é um YouTuber de 10 anos que tem mais de 30,8 milhões de assinantes em seu canal. Entre os vídeos protagonizados por ele, muitos mostram pacotes de brinquedos sendo abertos, o que envolve justamente a pegada consumista que o YouTuber deseja diminuir.


No Brasil, os proprietários do maior canal infantil são Maria Clara e JP, que conta com 29 milhões de inscritos. Além de conteúdos educativos, histórias e pegadinhas, os brinquedos e as compras também aparecem bastante.


As novas políticas do YouTube entram em vigor em novembro e o fato é que muitos canais infantis vão precisar se ajustar a elas.


Fonte: B9

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